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CRIATIVIDADE

terça-feira, maio 11, 2010

PENSAMENTO DO DIA

 Aquele que ao longo do dia é activo como uma abelha,forte como um touro,trabalha que nem um cavalo e que ao fim da tarde se sente cansado que nem um cão, deveria consultar um veterinário porque é bem possível que seja burro...

segunda-feira, maio 10, 2010

Regras de sobrevivência

Dicas para sobreviver ao ECD e à ADD:
Dicas para sobreviver ao ECD e à ADD:
Dica #1: Afaste-se dos blogues que insistem em publicar posts sobre o estatuto e a avaliação de desempenho; Mas se é masoquista, continue a perder o seu tempo a autoflagelar-se;

Dica #2: Lembre-se de que vai ter de leccionar até aos 65 anos de idade; para quê incomodar-se em encurtar uns anos a chegada ao topo da carreira? o melhor mesmo é poupar energia e deixar o tempo correr; já que a ADD é uma fantochada, limite-se a desempenhar as funções lectivas com dignidade e profissionalismo e concentre o seu tempo e energia naquilo que lhe dá prazer;

Dica #3: Evite ao máximo contactar com o director, afaste-se do gabinete da direcção e passe o menos tempo possível na sala de professores; lembre-se de que há muita vida fora da escola e ainda mais fora da sala de aula; sobretudo não caia na tentação de querer salvar crianças e adolescentes que não têm salvação.
Dica #4: Se tiver turmas CEF, ajuste o seu comportamento à realidade; se os alunos quiserem aprender, ensine; se andam ali apenas para passar o tempo, deixe-os andar;

Dica #5: Afaste-se dos pais o mais que puder e quando lhe apetecer dizer alguma coisa nas reuniões, trinque o lábio inferior e fique calado; lembre-se que tudo aquilo que disser pode ser usado contra si; em caso de conflito, a palavra do professor tem menos peso do que a do aluno ou dos pais.
Dica #6: A maior parte das reuniões não têm utilidade; dê o seu contributo para as encurtar; guarde silêncio do princípio ao fim.

terça-feira, março 30, 2010

Trabalha cão para pagar o ordenado a esses filhos da...

Assunto: trabalha ... trabalha ...

Governo congela salários até 2013!«O Diário Económico apurou que o PEC vai prever uma política de moderação salarial para a Função Pública até 2013, com metas definidas sobre o peso da factura com pessoal no total da despesa do Estado»Ora cá vão uns salariozitos que vão entrar em "moderação" e não vão aumentar:
- Fernando Pinto: TAP, 420 000,00 € 2.806 CONTOS/dia - Faria de Oliveira: CGD, 371 000,00 € 2.479 CONTOS/dia - Henrique Granadeiro: PT, 365 000,00 € 2439 CONTOS /dia - Vítor Constâncio: Banco Portugal, 249 448,00 € 1666 CONTOS /dia - Guilherme Costa: RTP, 250 040,00 € 1670 CONTOS /dia - Fernando Nogueira (este não é o ex-PSD que se encontra em Angola):ISP, Instituto dos Seguros de Portugal, 247 938,00 € 1656 CONTOS /dia - Carlos Tavares: CMVM, 245 552,00 € 1640 CONTOS /dia - Vítor Santos: ERSE, 233 857,00 € 1562 CONTOS /dia - Amado da Silva (ex-chefe de gabinete de Sócrates): Anacom, Aut. Reg.da Com. Social, 224 000,00 € 1496 CONTOS /dia - Mata da Costa: presidente CTT, 200 200,00 € 1337 CONTOS /dia - José Plácido Reis: Parpública, 134 197,00 € 896 CONTOS /dia - Guilhermino Rodrigues: ANA, 133 000,00 € 888 CONTOS /dia - Pedro Serra: AdP, 126 686,00 € 846 CONTOS /dia - António Oliveira Fonseca: Metro do Porto, 96 507,00 € 644 CONTOS /dia - Afonso Camões: Lusa, 89 299,00 € 596 CONTOS /dia - Luís Pardal: Refer, 66 536,00 € 444 CONTOS /dia - Joaquim Reis: Metro de Lisboa, 66 536,00 € 444 CONTOS /dia - José Manuel Rodrigues: Carris, 58 865,00 € 393 CONTOS /dia - Fernanda Meneses: STCP, 58 859,00 € 393 CONTOS /dia - Cardoso dos Reis: CP, 69 110,00 € 461 CONTOS /dia Fonte: Jornal SOL de 22/01/2010E ainda faltam as Estradas de Portugal, EDP, Brisa, Petrogal, todas as outras reguladorase observatórios...Enfim é um fartar, vilanagem!!!E pedem contenção e moderação!!!!Imaginem o que é pagar um subsídio de férias ou de Natal a estes senhores: ''Tome lámeu caro amigo 420 000 euros para passar férias ou fazer compras de Natal''.E pagar-lhes esta reforma... É no mínimo imoral e no máximo corrupção à sombra da lei...Até porque estes cargos não são para técnicos, mas são de nomeação política. É isto que lhes retira toda e qualquer credibilidade junto do povo e dos quadros técnicos.

segunda-feira, março 29, 2010

O Professor era maluco não era?...

Ricardo Miguel Vasconcelos

"Segundo os jornais 'Público' e 'i', o professor de Música que se suicidou a 9 de Fevereiro deste ano, parou o carro na Ponte 25 de Abril, em Lisboa, e atirou-se ao rio Tejo. No seu computador pessoal, noticiam os dois diários, deixou um texto que afirmava: 'Se o meu destino é sofrer, dando aulas a alunos que não me respeitam e me põem fora de mim, não tendo outras fontes de rendimento, a única solução apaziguadora será o suicídio', disse o licenciado em Sociologia.
O 'i' coloca o 9B no centro deste caso, escrevendo que os problemas do malogrado professor tinham como foco insultos dentro da sala de aula, situações essas que motivaram sete participações à direcção da escola, que em nada resultaram.
E à boa maneira portuguesa, lá veio o director regional de Educação de Lisboa desejar que o inquérito instaurado na escola de Fitares esclareça este caso. Mas também à boa maneira deste país, adiantou que o docente tinha uma 'fragilidade psicológica há muito tempo'.
Só entendo estas afirmações num país que, constantemente, quer enveredar pelo caminho mais fácil, desculpando os culpados e deixar a defesa para aqueles que, infelizmente, já não se podem defender.
É assim tão lógico pensarmos que este senhor professor, por ter a tal fragilidade psicológica, não precisaria de algo mais do que um simples ignorar dos sete processos instaurados àquela turma e que em nada deram? Pois é. O 'prof' era maluco, não era? Por isso, está tudo explicado.
A Direcção Regional de Educação de Lisboa (DREL), à boa maneira portuguesa, colocou psicólogos na tal turma com medo que haja um sentimento de culpa. E não deveria haver? Não há aqui ninguém responsável pela morte deste professor? Pois é, era maluco, não era?
José Joaquim Leitão afirmou que os meninos e meninas desta turma devem ser objecto de preocupação para que não haja traumas no futuro. 'Temos de nos esforçar para que estas situações possam ser ultrapassadas. Trata-se de jovens que são na sua generalidade bons alunos e que não podem transportar na sua vida uma situação de culpa que os pode vir a condicionar pela negativa', afirmou.
Toca a tomar conta dos meninos e meninas porque não pode haver um sentimento de culpa. É verdade! O 'prof' era louco, não era?
Não estou a dizer que haja aqui uma clara relação causa-efeito. Mas alguma coisa deve haver. Existem documentos para analisar, pessoas a interrogar, algumas responsabilidades a apurar. Por isso, neste 'timing', a reacção da DREL é desequilibrada. Só quem não trabalha numa escola ou não lida com o ambiente escolar pode achar estranho (colocando de lado a questão do suicídio em si) que um professor não ande bem da cabeça pelos problemas vividos dentro da sala de aula em tantas escolas deste país.
Não se pode bater nos meninos, não é? Os castigos resultantes dos processos disciplinares instaurados aos infractores resultam sempre numa medida pedagógica, não é? Os papás têm sempre múltiplas oportunidades para defenderem os meninos que não se portaram tão bem, não é? É normal um aluno bater no professor, não é? É normal insultar um auxiliar, não é? É normal pegar fogo à sala de aula ou pontapear os cacifos, não é? É normal levar uma navalha para o recreio, não é? É também normal roubar dois ou três telemóveis no balneário, não é? E também é normal os professores andarem com a cabeça num 'oito' por não se sentirem protegidos por uma ideia pedagógica de que os alunos são o centro de tudo, têm quase sempre razão, que a vida familiar deles justifica tudo, inclusive atitudes violentas sobre os colegas a que agora os entendidos dão o nome de 'bullying'?
De que valem as obras nas escolas, os 'Magalhães', a educação sexual, a internet gratuita ou os apelos de regresso à escola, uma espécie de parábola do 'Filho Pródigo' do Evangelho de São Lucas (cap.15), se as questões disciplinares continuam a ser geridas de forma arcaica, com estilo progressista, passando impunes os infractores?
Só quem anda longe do meio escolar é que ficou surpreendido com o suicídio do pequeno Leandro ou com o voo picado para o Tejo do professor de Música. Nas escolas, antigamente, preveniam-se as causas. Hoje, lamentam-se, com lágrimas de crocodilo, os efeitos. O professor era louco, não era? Tinha uma clara fragilidade psicológica, não tinha? Pobre senhor. Se calhar teve o azar de ter que ganhar a vida a dar aulas e não conheceu a sorte daqueles que a ganham a ditar leis do alto da sua poltrona que, em nada, se adequam à realidade das escolas de hoje."

terça-feira, setembro 29, 2009

Gatil

domingo, junho 07, 2009

Palavras Sábias de Urbano Rodrigues

quinta-feira, maio 28, 2009

O Professor Moderno